SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE PORTO NACIONAL

Brasil gerou 211.764 empregos em setembro, diz Ministério do Trabalho

Brasil gerou 211.764 empregos em setembro, diz Ministério do Trabalho

No acumulado do ano, foram 1.599.918 postos de trabalho formais criados.

O saldo de emprego formal (carteira assinada) em setembro de 2023 alcançou 211.764 postos de trabalho gerados no mês, resultante de 1.917.057 admissões e 1.705.293 desligamentos.

O acumulado do ano chegou a 1.599.918 postos de trabalho formais gerados, alcançando em setembro estoque total recuperado para o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 44.044.343 empregos.

Os dados foram divulgados pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, nesta segunda -feira (30).

O saldo positivo no mês foi verificado nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas – com o setor de serviços respondendo por 46% do saldo positivo de empregos – e nos 27 estados da federação. Dos postos de trabalho gerados 176.860 podem ser considerados típicos e 34.904 não típicos.

Entre os setores, o maior crescimento ocorreu em Serviços, com saldo positivo de 98.206 postos formais no mês, com destaque para: Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que teve um saldo positivo de 41.724; Administração pública, defesa, seguridade social, educaçãosaúde humana e serviços sociais, com saldo de 20.383; e Alojamento e Alimentação, que obteve um saldo positivo de 16.642 postos, especialmente em restaurantes e similares (+6.885) e lanchonetes e similares (+4.047).

O segundo maior gerador foi o Comércio, com 43.465 postos de trabalho no mês, sendo destaque o Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios – Supermercados (+4.339) e Hipermercados (+2.823), além do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos, que gerou 1.871 empregos.

A indústria veio em seguida, com saldo de 43.214 postos de trabalho, e a Construção Civil, com saldo de 20.941 empregos. A Agropecuária foi o setor de menor geração no mês, com saldo positivo de 5.942 postos formais. O resultado da agropecuária foi impactado pela desmobilização no cultivo de café, com perda de 6.704 em setembro.

Acumulado do ano – A geração de emprego de janeiro a setembro foi também positiva nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas e nos 27 estados, tendo com maior saldo São Paulo, que gerou 433.962 (+3,3%); Minas Gerais, com geração de 183.414 (+4,1%); e Rio de Janeiro, com saldo positivo de 123.028 postos (+3,6%).

Entre os setores, o maior crescimento foi verificado no setor de Serviços, com um saldo positivo de 870.320 postos formais (54,4% do saldo), com destaque para Administração pública, defesa, seguridade social, educaçãosaúde humana e serviços sociais (+300.890). O setor de Construção Civil, com 243.410 postos gerados, especialmente obras de infraestrutura (+84.778), ficou em segundo lugar, seguido da indústria, que apresentou saldo positivo de 230.753 empregos, com destaque para a fabricação de produtos alimentícios (+73.958 postos de trabalho).

O comércio, com tendência de crescimento nos próximos meses, apresentou saldo de 144.126 postos de trabalho, com destaque para comércio de produtos farmacêuticos (+12.173), supermercados (+11.378) e minimercados (+11.029), A agropecuária também apresentou saldo positivo no mês, gerando 111.336 postos de trabalho, com destaques para cultivo de cana-de-açúcar (+15.592), cultivo de soja (+14.401) e cultivo de laranja (+7.759).

No mês, o saldo foi positivo para mulheres (+83.096) e para homens (+128.668). No que se refere à População com Deficiência (PCD), identificou-se saldo positivo de 1.590 novos postos de trabalho. O emprego foi positivo para pardos (+145.519), brancos (+49.451), pretos (+20.004), amarelos (+2.642) e indígenas (+232).

Salários – O salário médio real de admissão em setembro foi de R$2.032,07, apresentando estabilidade com variação negativa de R$8,07 em comparação com o valor corrigido de agosto (R$2.040,14). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$13,92.

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